sexta-feira, 30 de maio de 2025

DÉCADA DE 60 = Velharia: FIGURINHAS DO "BOLÃO" (2ª parte)

Mais daquelas engraçadas e muito bem feitas estampas do personagem "BOLÃO", dos chicletes "Ping-Pong". Clique AQUI para ver mais figurinhas e um pouquinho da história dele. 

1963




DÉCADA DE 60 = "SIMCA CHAMBORD"

 REEDIÇÃO DE MATÉRIA PUBLICADA EM 30/05/2011

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

IMAGENS - Carro: SIMCA "CHAMBORD'

De todos os automóveis SIMCA fabricados no Brasil este modelo foi o que mais sucesso alcançou. Era copiado de carro francês que, por sua vez, era "inspirado" nos luxuosos carros americanos da época.
Tinha um belo visual, muito espaço e conforto. Mas, um motor fraco para tanto carro.






A Simca era uma empresa francesa, fundada nos anos 30, que existiu até 1970. Ela chegou ao Brasil (São Bernardo do Campo-SP) em 1958. Já no ano seguinte começou a fabricar o CHAMBORD (que continuou até 1967). Era o único carro brasileiro de luxo (para poucas pessoas, na verdade).


anúncio de 1959



Com o passar dos anos esse modelo teve duas variações: Chambord Présidence e Chambord Tufão (ambos bem mais potentes que a versão inicial).
Uma ocorrência que nada tinha a ver com o mundo automobilístico acabou marcando ainda mais no nosso Simca Chambord : esse carro foi, ao lado do patrulheiro da Polícia Rodoviária Inspetor Carlos e seu cão Lobo, "protagonista" da famosa série brasileira de televisão "O VIGILANTE RODOVIÁRIO" (exibido pela TV TUPI no início dos anos 60).






Clique na telinha e sinta-se dirigindo um Chambord com este comercial de lançamento do carro no Brasil e, ainda por cima, com direito a lindas vistas de montanhas nevadas como paisagem!!!







Leia mais sobre o histórico carro Simca aqui.


Mais carros: Pé de Boi   -   Buick Skylark   -   Viaturas Policiais   -   Vovôs em Desfile   -   Buick XM105

DÉCADA DE 70 = PICAPE "FORD F-75"

 REEDIÇÃO DE MATÉRIA PUBLICADA EM 15/12/2017

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

VI) IMAGENS - Carro: PICAPE "FORD F-75"


Nosso carro da vez: a picape "Ford F-75" (1972/1983). Antes da FORD ela foi fabricada pela WILLYS com os nomes de "picape JEEP" (1961/1964) e depois (1965/1971) "picape Willys".
Era uma versão picape do utilitário "Rural Willys" (AQUI).



1972

































1973



1974
















1974
1976














1976

DÉCADA DE 50 = UM RINOCERONTE PARA VEREADOR !

 REEDIÇÃO DE MATÉRIA PUBLICADA EM 15/09/2010

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

FATOS - Diversos: "Cacareco para Vereador"

Em 1958 um rinoceronte (que diziam ser, na verdade, uma fêmea) foi emprestado pelo zoo do R. de Janeiro para inauguração do Jardim Zoológio de São Paulo, no início desse ano.
O evento passou e nada do animal (chamado de "Cacareco") ser devolvido. Isso criou um atrito, que passou a ser noticiado pelos jornais e rádios, tornando o Cacareco muito conhecido e até popular.
No ano seguinte (outubro de 1959) foi realizada campanha para a Câmara de Vereadores da Capital de S. Paulo. E o Cacareco continuava sendo notícia pela sua não devolução.
Aí aconteceu o inusitado: um dos maiores casos de voto nulo em massa numa eleição! O animal, vejam só, se transformou em símbolo de protesto!
Para uns, isso ocorreu pela revolta dos moradores do, então, bairro de Osasco que não conseguiram sua emancipação do município de São Paulo (que só veio a ocorrer em 1962).
Para outros, foi resultado de uma brincadeira de jornalista famoso insatisfeito com o baixo nível dos candidatos à vereança.
Independentemente da origem, a "candidatura" de Cacareco (fazendo pose na foto abaixo) foi se disseminando por todos os cantos da cidade.






A votação que o rinoceronte teve surpreendeu o país todo (repercutiu até no exterior). Foi uma avalanche de votos anulados, que chegaram a 100 mil, suficientes para eleger diversos vereadores!
Três dias antes do pleito Cacareco foi discretamente "deportado" para o estado de origem. Mas já era tarde demais!
O famoso animal virou marchinha de carnaval no ano seguinte e sua candidatura fez escola até os dias de hoje.
Quem ganhou com essa história toda foi o Zoológio, que recebeu muita gente para ver o "candidato".



E, agora, advinhe qual foi uma das "marchinhas" mais tocadas no carnaval de 1960! Foi sobre o nosso amigo, é claro: "Cacareco é o maior". Clique na telinha para recordar/conhecer.



Veja outros acontecimentos importantes aqui e aqui.

DÉCADA DE 60 = CALÇA "FAR - WEST"

 REEDIÇÃO DE MATÉRIA PUBLICADA EM 15/02/10

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

IMAGENS - Velharia: Calça "Far-West"

Em 1956 a centenária Alpargatas lançou uma calça a que deu o nome de "FAR-WEST". Era feita com um tipo especial de tecido azulão grosso (fabricado pela própria empresa) chamado "BRIM CORINGA". Era o JEANS brasileiro que aqui "reinava" bem antes de aparecer por estas bandas o jeans americano da pioneira "LEVI'S". Seu preço ajudou na grande vendagem por todo o país.
Nessa década era uma exclusividade dos homens. Só a partir dos anos 60 é que começou a ser usada, também, pelo público feminino.
Dizem que foi a  calça jeans brasileira. Mas não foi. Há uma enorme confusão nessa área. Antes da Alpargatas uma empresa chamada "ROUPAS AB" (também de S.Paulo) fez, em 1948, a sua calça de brim azul e grosseiro que era conhecida por calça "RANCHEIRO".
Não "pegou" e anos depois a Alpargatas estreou com uma calça de nome "RODEIO" , já com o famoso "Brim Coringa". Passado um bom tempo é que ela lançou o jeans definitivo: "Far-West" , um sucesso absoluto com o mesmo tecido.
Antes usado para o trabalho (justamente por ser de material grosso) o jeans passou a ser adotado, por jovens e adultos, como traje do dia-a-dia, com as barras da perna dobradas para fora.
O fantasma do nome "Rancheiro" perseguiu o produto da Alpargatas por muito tempo e por isso são considerados o mesmo produto, erroneamente, quando se fala nos primórdios do jeans brasileiro.
Abaixo, propagandas (do final dos anos 50 e  início dos anos 60) da calça "Far-West" e do "Brim Coringa" (que "resistia a tudo e não encolhia nunca").










DÉCADA DE 80 = IMAGEM - Brinquedo: "MERLIN" (joguinho eletrônico)

Em 1981 a "Estrela" trouxe ao Brasil o brinquedo  "MERLIN" - O MAGO ELETRÔNICO". No formato de um telefone sem fio, era um computadorzinho com 6 jogos (9 níveis de dificuldade), luzes e som.




DÉCADA DE 80 = IMAGENS - Dinheiro: NOTAS DE "CRUZADO"

 Cédulas de "cruzado" lançadas nos anos 80.

1987


1988

Mais "Dinheiro" AQUI.

DÉCADA DE 80 = IMAGENS - Revista: "BÊ - A - BÁ DA ELETRÔNICA"

 Esta coleção certamente motivou (e ajudou)  muita gente a estudar eletrônica!






quinta-feira, 15 de maio de 2025

DÉCADA DE 60 = BRINCADEIRAS INFANTIS DE ANTIGAMENTE

 REEDIÇÃO DE MATÉRIA PUBLICADA EM 15/11/2018

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

IMAGENS - Velharia: BRINCADEIRAS DA CRIANÇADA DE ANTIGAMENTE (V)

Mais uma vez voltamos no tempo para relembrar alguns outros jogos e brincadeiras que divertiam muito e mantinham as crianças "ocupadas" por horas (e, praticamente, sem gastar nada!). Além de tudo, ainda, desenvolviam o físico/mente e melhoravam a sociabilidade dos pequenos.


BAMBOLÊ


CABRA -CEGA


CARRINHO DE ROLIMÃ


RODAR ARO

Clique para ver matérias anteriores com outras brincadeiras: AQUI - AQUI - AQUI - AQUI

DÉCADA DE 60 = EXAME ORAL NO GINÁSIO

 REEDIÇÃO DE MATÉRIA PUBLICADA EM 30/06/2012

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

FATOS - Escola: EXAME ORAL NO GINÁSIO

Os exames finais do Ginásio obviamente deixavam os alunos muito "estressados", pricipalmente (e merecidamente) aqueles que "fraquejaram" durante o ano todo e chegavam em dezembro precisando de altas notas para "passar de ano".
Se isso acontecia com as provas escritas, imaginem o que se passava na cuca deles quando chegava a hora do  temido "exame oral"  (que também era exigido no "Exame de Admissão").
Não havia um padrão. Cada escola escolhia a forma de aplicar essa avaliação (um só professor, mais de um, etc). Geralmente era sorteado na hora (de um saquinho) o número correspondente ao assunto ("ponto") que seria objeto das perguntas.



Que "suadouro" danado! Era comum dar um "branco" e na hora de responder não sair nada!
Ainda mais com os colegas (que aguardavam sua vez) assistindo tudo, pois o "suplício" era público. E pensar que boa parte dos que passavam por isso tinha 11/12 anos (primeiras séries) e muitas vezes até 10 (os que faziam o Exame de Admissão)!
No final dos anos 50 esse exame no Ginásio não tinha aprovação unânime do corpo docente da época. Os professores mais conscientes combatiam sua existência, pelos aspectos psicológicos negativos que apresentava. A situação emocional do aluno, numa exposição dessa, poderia levá-lo a um resultado ruim (prejudicando sua nota final) sem nenhuma relação com o conhecimento da matéria. E, além de tudo, era totalmente desnecessário.
No final de 1961 foi aprovada a primeira Lei de Diretrizes e Bases do país. Dentre importantes medidas para a modernização da Educação Brasileira, destacou-se uma: a extinção do exame oral.
É bom ressaltar, para finalizar, que essas e "otras cositas mas" não tiram o brilho do antigo curso ginasial que, indiscutivelmente, formava os alunos com  uma base muito boa de  conhecimentos para "tocarem a vida" ou continuarem os estudos.

DÉCADA DE 70 = IMAGENS - Velharia: APARELHO "3 x 1"

Ele teve seus tempos de glória nos anos 70/80: falamos do APARELHO  "3 X 1" (ou "três - em - um") que juntava rádio, toca-disco e gravador cassete num só gabinete. Os que mostramos (verticais e horizontais) são da década de 70.