quinta-feira, 30 de agosto de 2012

VITROLA ANTIGA: "DIZZY" (Tommy Roe)

Ponha para rodar na nossa Vitrola Antiga o vinil com TOMMY ROE cantando "DIZZY", de 1969.




AQUI  mais "bolachas e bolaçhões"  prontos para serem tocados na nossa Vitrola Antiga.

IMAGENS - Revista: "REVISTA DO RÁDIO"

Apesar da televisão ter chegado ao Brasil no início da década de 50 só foi efetivamente consolidada nos anos 60 com a lenta pulverização dos aparelhos nos lares brasileiros (quando o preço foi ficando mais acessível e a qualidade da imagem foi melhorando).
Até então (e, ainda, no transcorrer da década de 60) o RÁDIO reinava absoluto no cotidiado de boa parte da população. Pelo Censo de 1960 (setembro) mais de 30% dos domicílios tinham aparelho de rádio, enquanto de televisor não chegavam a 5%.



1952
 1957













Cumpriu importante papel numa época em que o país passou por grandes transformações sociais, políticas, educacionais, econômicas, etc.
E o "mundo" radiofônico contava com um grande aliado para intensa divulgação da programação bem como para a formação de ídolos populares (como hoje ocorre com a TV): as revistas especializadas. Com elas o grande público ficava sabendo o que se passava nos bastidores dos programas e, o mais importante, "tudo" sobre os artistas, (apresentadores, cantores e outros "personagens" que faziam o rádio dos anos 50). Para isso tinham seções como "Ficha Completa", "Eu Sou Assim", "24 horas na Vida de Um Artista", "Minha Casa é Assim" (deve ter servido de inspiração para o Gugu, anos atrás), "Pergunta da Semana" e a aguardadíssima coluna de inocentes fofocas "Mexericos da Candinha" (que, desta vez, inspirou Roberto Carlos, na época da Jovem Guarda).


1958
1960

A mais importante delas foi a "REVISTA DO RÁDIO", que existiu de 1948 até 1969 (no ínício da década de 60 mudou o enfoque e adaptou o título para passar, cada vez mais, a retratar o que se passava nos domínios na "telinha").


1966


Constituiu-se em estupendo sucesso desde seu lançamento e, dois anos depois de criada,  passou a ter circulação semanal.


1962
1955












A "Revista do Rádio" foi, sem dúvida, um dos grandes destaques da chamada "ERA DO RÁDIO" dos anos 40 e 50. Graças a ela ficava-se sabendo como eram e viviam os "donos" daquelas vozes que entravam nas casas das famílias através dos "grandalhões" aparelhos de rádio à válvula (nesta edição abrimos um capítulo para eles, na seção "Velharia").

Clique na telinha e volte aos anos 50 com as rainhas do rádio divulgadas por esta histórica revista.


Mais revistas AQUI.

IMAGENS - Gibi estrangeiro: "First Love" - "Lovelorn" - "Love Secrets"

Alguns gibis que as"moçoilas" americanas liam nos anos 50. Reparem que as situações ("trágicas") mostradas pelas capas são comuns nos diferentes "comics". Pelo jeito era tema recorrente nas histórias para esse fiel público.

1950


1950


1954


1956



Mais Gibi AQUI.

IMAGENS - Álbum de Figurinha: "FIGURINHAS ZÉQUINHA"

Embora de circulação regional esta figurinha merece destaque pelas suas características e por ter sido uma das precursoras daquelas que vinham junto com uma guloseima. Ela "embalava" BALA (de chupar, é claro!)  de qualidade inferior e sabor "não muito bom" (um jeito suave de dizer que tinha gosto ruim, como achava a maior parte dos "consumidores"), mas que vendia muito justamente pelo atrativo.
É uma estratégia infalível de venda ao público infantil, que permanceu ao longo dos anos (tipo: compre um "McLanche Feliz" e ganhe um brinquedinho).

(anos 30)


Nossa homenagem de hoje vai para  um brinde muito desejado das "Balas Zéquinha" (sim, com acento) um doce que  começou a ser produzido (em CURITIBA-PR) no final dos anos 20, se tornou verdadeira "febre" entre a garotada do Paraná até os anos 50 e deixou de ser fabricada no final dos anos 60.


(anos 50)


Essa figurinha mostrava um personagem (o palhaço careca "ZÉQUINHA") numa quantidade enorme de situações (algumas até insólitas como "ENFORCADO" e "EMBRIAGADO", dentre outras) e profissões.

(anos 50)


A série inicial desses papéis de bala tinha apenas 30 ilustrações diferentes, logo aumentada para 50, 100 e finalmente 200 variações.
Como todas as figurinhas que se prezem, estas tambem tinham as "difíceis" e as "premiadas". Embora fossem numeradas, elas somente "ganharam" um álbum nos anos 60.


(anos 60)


Em 1979/1980 esse ícone do colecionismo infantil foi utilizado pelo governo paranaense em campanha para aumento de arrecação de ICM. Trocava-se nota fiscal por figurinhas/álbum do palhaço Zequinha (agora SEM acento e só em situações "POLITICAMENTE CORRETAS").


Mais figurinhas AQUI.

MURAL DE LEMBRETES


IMAGENS - Escola: "Livro de Lili"

Lançado nos anos 40, este livro escolar teve inúmeras edições até a década de 60. Foi largamente adotado nas escolas de Minas Gerais, graças aos efetivos resultados alcançados com sua especial metodologia de alfabetização.


1961



1956



Mais coisas da Escola Antiga AQUI.

IMAGENS - DISCO: TONY CAMPELLO

Paulistano de nascimento (muitos pensam ser natural de Taubaté-SP, onde foi criado), Tony (Sergio) Campello foi um cantor de rock que despontou no meio musical bem antes do surgimento da Jovem Guarda.
1959

Apesar de ser popularíssmo nos anos 60, não chegou nem perto da fama alcançada por sua irmã Celly (AQUI), que casou-se e abandonou a carreira em 1962, no seu auge.


1960
1961













Em 1957 Tony já se apresentava em shows para jovens. No ano seguinte gravou seu primeiro disco. Junto com Celly chegou a apresentar programa de televisão.
Muitos anos depois, quando abandonou a carreira de cantor, passou a trabalhar como produtor de disco, tendo lançado no mundo artístico grandes nomes da nossa música.

 1968


Agora, clique nas telinhas abaixo para ouvir Tony Campello cantando duas músicas:

"Boogie do Bebê"

"Pertinho do Mar"

Nossa discoteca completa esta AQUI (não deixe de visitá-la).

FATOS - CONSELHOS & DICAS DE ANTANHO (Nº 19)

NOTA DO BLOG:
Esta seção (já na sua 19ª matéria) procura mostrar mais um aspecto da vida nos anos 50 e 60: a importância dada pelos jornais e revistas na orientação aos seus leitores (principalmente mulheres) quanto às boas práticas de COMPORTAMENTO (em especial "boas maneiras"), MODA, BELEZA (e, até, de rotinas domésticas).
Percebe-se uma grande preocupação em adequar os modos de agir no dia a dia às formas consideradas apropriadas aos padrões socialmente estabelecidos. Os textos são transcritos literalmente, mantidas a ortografia e demais características da escrita da época.






AQUI  mais conselhos & dicas de antigamente.

IMAGENS - Cartaz: "FESTIVAL TARZAN" (2ª PARTE)

Na edição anterior destacamos alguns trabalhos do eterno Tarzan  JOHNNY  WEISSMULLER  , o mais marcante intérprete do personagem.
Claro que existiram outros (poucos) artistas que, mesmo sem o brilho dele, se notabilizaram como o "HOMEM MACACO".
Referímo-nos a  LEX BARKER  (o que mais se aproximou da fama de Weissmuller)  e  GORDON SCOTT.
Vamos vê-los, então, em alguns de seus trabalhos.


 LEX BARKER


 "Tarzan e a Fonte Mágica" - 1949


 "Tarzan e a Fúria Selvagem" - 1952



 GORDON SCOTT


 "Tarzan na Selva Misteriosa" - 1955


 "A Luta de Tarzan" - 1958



Já nos anos 60 outro artista (JOCK MAHONEY) representou o "Rei das Selvas" (substituindo o "aposentado" Gordon Scott). Não teve o brilho dos três que o anteceram, pois os filmes de Tarzan já não eram feitos com tanta regularidade como nas décadas de 40 e 50 (por já não terem mais o publico cativo como antes):


"Tarzan Vai à Índia" - 1962


E, para finalizar, vamos relembrar as matinês de antigamente? Clique na telinha para ver Tarzan (Lex Barker) no filme "Tarzan e a Escrava", de 1950:





Veja  AQUI todo o acervo de cartaz de cinema.





IMAGENS - Carro: "ASTON MARTIN DB 5"

Todo mundo (do planeta Terra, pelo menos) conhece James Bond, o agente secreto inglês que tem licença para matar! E quem não se lembra de Sean Connery (seu mais importante intérprete) e o fantástico automóvel (o mais famoso da saga 007) que andava a mil nas perseguições e fugas nos filmes "007 Contra Goldfinger"(1964) e "007 Contra a Chantagem Atômica" (1965).
Essa "máquina" era um ASTON MARTIN DB5 (existiu do DB1 ao DB6), que foi fabricado por pouco tempo: de 1963 a 1965. Pois olha um de verdade, não o do cinema (claro que sem metralhadoras, chapa blindada que se erguia para proteger o vidro trazeiro, banco de passageiro ejetável e outras engenhocas):






Eis a dupla famosa:




Mais Carros  AQUI

IMAGENS - Brinquedo: CARRINHOS DE METAL

Pelo estado em que encontram, foram brinquedos que prestaram "bons serviços" aos seus donos, quando "na ativa".


anos 40


anos 50


anos 50



Mais Brinquedo  AQUI.

FATO - Moda: Vestidos, avental e" tailleur" dos anos 50

Vestidos de 1951

O modelo à esquerda é um vestido "passeio" estampado e todo abotoado na frente. A saia é reta e as mangas são curtas. O outro modelo é um vestido "toilette" em crepe. As mangas também são curtas e a saia é plissada.




Avental de 1955

Belo avental de plástico que se amolda anatomicamente ao corpo. Dispensa alças e laços pois fica preso na parte de trás da cintura.





"Tailleur" de 1956

Em algodão estampado



Mais Moda AQUI

FATOS - PARADA DE SUCESSOS: "Traces" (Classics IV) - "Hoje" (Taiguara) - "Age of Aquarius" ( The 5th Dimension)

Estas músicas estiveram no topo das PARADAS DE SUCESSOS de 1969. Clique nas telinhas para ouvi-las:


"Traces"   -   intérprete: Classics IV




"Hoje"  -  intérprete: Taiguara




"Age of AQUARIUS"  -  intérprete: The 5th Dimension



Clique AQUI para ouvir outras músicas das Paradas de Sucessos dos anos 50 e AQUI para as dos anos 60 (e, de quebra, veja como andava o cinema nacional nessas duas décadas, através dos cartazes mostrados)

IMAGENS - ESTANTE DE LIVROS: Obras dos anos 50 sobre LIMITAÇÃO DE FILHOS

Hoje nossa Estante recebe alguns livros cujo tema (polêmico para muitos) sempre está na "ordem do dia": a limitação de filhos.
Estas obras são de época anterior ao surgimento da "pílula", que chegou ao Brasil nos anos 60 (mas que só se consolidou nas décadas de 70/80). Tempos da "tabelinha" para muitos casais.


 1949


 1952


 1953  (casal estéril?????????)


 1959



Todos os livros da nossa Estante estão AQUI.

IMAGENS - GIBI NACIONAL: Falcão Negro - Zorro - Aguia Negra - Fantasma

E agora com vocês . . . os mascarados!


1960 (herói brasileiríssimo)


1963


1964


anos 50



Nossa gibiteca (com gibis brasileiros, "nacionalizados" e americanos) está AQUI.


IMAGENS - Velharia: APARELHOS DE RÁDIO

Retornamos aos rádios antigos para mostrar mais alguns dos tempos das válvulas.
Eles estavam nos lares brasileiros até a década de 60 (e um pouco mais) quando aqui chegou a fantástica revolução tecnológica da área: o transístor (que permitiu a fabricação de  aparelho com tamanho e peso significativamente menores, mais durável, mais econômico no consumo de energia e mais resistente).

1950


1955


A velha válvula era uma espécie de lâmpada comprida, de vidro bem fininho e transparente (que deixava as "entranhas" totalmente expostas). Quando ficava "trabalhando" por muito tempo seguido ela esquentava a ponto de ser preciso desligar o rádio para esfriá-la.


anos 50


O transístor foi inventado no final dos anos 40, nos Estados Unidos. Em 1953 um jornal brasileiro fez o seguinte comentário a seu respeito: "Um moderno dispositivo que exerce todas as funções de uma válvula eletrônica sem estar dentro de um bulbo ou de uma lâmpada. Em muito poderá contribuir para a redução do peso dos produtos eletrônicos, sem perda de qualidade".








Era num  aparelhos valvulado que as famílias ouviam programas que marcaram o rádio dos anos 50 e 60, como: 
"Rádio PRK 30" - "Calouros em Desfile" (Ary Barroso) - "Balança Mas Não Cai" (Paulo Gracindo e Brandão Filho, que muitos anos depois foram parar na TV) - "A Hora do Brasil" (depois "A Voz do Brasil") - "Programa César de Alencar" - "Grande Jornal Falado Tupi" - "Conserto do Meio Dia" - jogos de futebol com Edson Leite, Braga Júnior, Pedro Luiz (dentre tantos) - radionovelas ("O Direito de Nascer", "Jerônimo, o Herói do Sertão") - "Telefone Pedindo Bis" (Enzo de Almeida Passos) - "Programa Sílvio Santos" - "Repórter Esso" - "Correspondente Musical" (Hélio Ribeiro) - "Parada de Sucessos" (praticamente todas as emissoras faziam a sua). E uma infinidade de outros por este Brasil afora!


Mais Velharias AQUI.


Atenção leitor: Esta edição NÃO SE ENCERRA com esta máteria. CLIQUE EM "POSTAGENS MAIS ANTIGAS" (logo abaixo) PARA CONTINUAR A LEITURA.