segunda-feira, 15 de outubro de 2012

FATOS - Diversos: "BEIJA-FLOR", O 1º HELICÓPTERO BRASILEIRO

No ano de 1951 o governo brasileiro decidiu desenvolver programa de um helicóptero inteiramente projetado e construído no Brasil.
Para isso, deu o primeiro passo convidando, para liderar essa empreitada, o engenheiro alemão HEINRICH FOCKE, na época uma das maiores autoridades do mundo nessa área (por isso, também "cortejado" por outros países no pós-guerra). O convite foi aceito (aqui teria mais liberdade para trabalhar) e, no início do ano seguinte, ele chega com seus principais técnicos no então denominado Centro Técnico da Aeronáutica, em São José dos Campos-SP. Ele iria comandar a equipe mista de brasileiros e estrangeiros visando criar o embrião do nosso setor aeronáutico.


 vista aérea do CTA na época



O tempo passava e o objetivo do prof. Focke foi ficando cada vez mais claro: a construção de um "convertiplano" , fantástica aeronave híbrida com decolagem e pouso verticais (como helicóptero) e vôo horizontal (como avião convencional). Em 1953 o governo interrompeu esse trabalho, por falta de resultado e dinheiro.


Heinrich com modelo de seu convertiplano (em época anterior à sua vinda ao Brasil)



A partir de 1954 efetivamente foram concentrados todos os esforços e recursos no projeto da construção do primeiro helicóptero nacional, que recebeu o nome de "BEIJA-FLOR", tinha motor rígido e levava duas pessoas.


 fotos do "Beija-Flor" em seu 1º teste



O protótipo teve seu primeiro teste em 19.12.1958 e continuou com os "ensaios" até o primeiro vôo oficial, que viria a ocorrer em fevereiro de 1960.



Eis a "máquina" no momento de sua estréia oficial no ar



Apesar de bem sucedido em sua fase experimental, nosso 1º helicóptero nunca chegou a ser produzido em série, que era o objetivo maior de todo esse trabalho pioneiro.



o criador e a "criatura" em 1963



Clique AQUI para relembrar  outro fato "muito importante" dos anos 50: o quadro "Histórias Que o Povo Conta", do programa de rádio de um tal de Silvio Santos.



Um comentário:

mil disse...

q tragédia p nossa industria isso nao ter ido pra frente. pq???