sexta-feira, 30 de julho de 2010

AVISOS - MURAL DE LEMBRETES

-Próxima atualização: 15.08.10
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IMAGENS - Cartaz: "Tarzan e o Vale do Ouro"

Filme de 1966. O tema era recorrente na antiguíssima e longa série de filmes do Tarzan: brancos maus cobiçam e tentam roubar tesouro de inocentes índios (desta vez da selva mexicana). Aí aparece o herói selvagem para acabar com a "farra" dos bandidos.
Este é considerado o primeiro filme em que ele aparece vestindo um terno (!).
O ator que fez o papel de Tarzan, Mike Henry, ainda veio a trabalhar em mais dois filmes do personagem, nos anos seguintes. Ficou muito longe de entrar para a galeria dos "homens-macacos" mais famosos da história do cinema: JOHNNY WEISSMULER (anos 30 e 40), LEX BARKER (anos 50) e GORDON SCOTT (final dos anos 50).










Mais cartaz aqui, aqui, aqui e aqui

IMAGENS - Disco: Noite Ilustrada

Grande nome da nossa música, viveu seu auge de sucesso nos anos 60. Passou parte de sua infância e adolescência em colégio interno de assistência ao menor. A carreira de cantor teve início nos anos 50, quando conheceu o humorista Zé Trindade , na época, um dos maiores ídolos da comédia nacional no cinema e no rádio.
Em 1958 fez seu 1º disco e, em 1963, estourou no país com a música "VOLTA POR CIMA", composta em 1962 por Paulo Vanzolini, famoso zoólogo e compositor (para ouvi-la, clique na telinha abaixo).
A partir dessa gravação consagrou-se como cantor de samba.
Alguns outros sucessos de Noite Ilustrada: Laranja Madura - O Neguinho e a Senhorita -Meus Tempos de Criança - Na Cadência do Samba.
Manteve-se em atividade artística até o fim da vida. Faleceu em 2003, com 75 anos, na cidade de Atibaia-SP.




O artista recebendo o, então, conceituadíssimo "Troféu Roquete Pinto", em 1963. Essa premiação destinava-se aos melhores do rádio, TV e música:






Disco de 1963:



Disco de 1965:







FATOS - Parada de Sucessos

Mais sucessos de 1962/63:
-"Meu Querido Lindo (Moacyr Franco)
-"Stella By Starlight" (Ray Charles)
-"Come September" (Billy Vaughn)
-"Sonhar Contigo" (Adilson Ramos) = relembre, clicando na telinha abaixo:

IMAGENS - Escola: Livro "Minhas Lições"

Mais livros didáticos de nossa Escola antiga.
A autora, Rita Amil de Rialva, além dos livros escolares, também deu grande contribuição para a literatura infantil dos anos 30 e 40.
As obras abaixo (cartilha e livro de texto) são dos anos 50.






Veja também: (1) (2) (3) (4)

FATOS - Notícias da Época - Sequestro do embaixador americano

"Numa espetacular e ousada operação o embaixador norte-americano no Brasil, Charles Burke Elbrick, foi sequestrado ontem no Rio de Janeiro.
O fato ocorreu entre 14 e 15 horas nas imediações de sua residência (Bairro do Botafogo). O embaixador se dirigia ao trabalho.
O motorista foi libertado logo a seguir, em uma rua de pouco movimento. O número de sequestradores ainda não foi estabelecido com precisão. Acredita-se que eles eram mais de 6. Foi deixada uma mensagem (assinada por dois grupos terroristas auto denominados "ALN" e "MR-8") em que apresentam as exigências para a libertação:
  • publicação e leitura do "manifesto" (dentro de 48 horas) nos principais jornais, rádios e televisões do país;
  • libertação e condução, como asilados políticos, de 15 prisioneiros políticos à Argélia, Chile e México.
A lista dos presos a serem libertados seria fornecida assim que essas condições fossem aceitas. À noite a Junta Militar liberou a divulgação do documento, que foi lido em cadeia de TV formada na Guanabara. Durante o dia de hoje será emitida nota oficial pelas autoridades governamentais." Em 05 de setembro de 1969.
O embaixador em sua mesa de trabalho:


A Junta Militar (da esq. para a dir.): General Lira Tavares (Exército) - Almirante Augusto Rademaker (Marinha) e Brigadeiro Márcio Souza Melo (Aeronáutica):




IMAGENS - Revista: "Intervalo""

InTerValo era uma revistinha da Editora Abril. Semanalmente trazia "tudo" sobre a programação e astros da televisão (e também da MPB). Fazia reportagens "sensacionalistas" com títulos chamativos. Mas tudo de uma maneira bem inocente, só para promover essa turma. Na maioria das vezes eram fofocas leves, para atrair os compradores.
Pelas capas abaixo, as coisas andavam "brabas" para os artistas da época. Perguntas "que não queriam calar" nos anos 60:
  • Cláudio Marzo dando calote na praça?
  • Roberto não conseguia dormir?
  • O Agnaldo estaria falido?
  • Artistas explorados em "trabalho-escravo"?


FATOS - Cinema Brasileiro

Mais lançamentos de 1969:

-"Corisco, o Diabo Loiro" = Aventura com: Maurício do Valle, Leila Diniz e Jofre Soares

-"Águias em Patrulha" = Aventura com: Dirceu Conte, Ary Fernandes e Roberto Bolant

-"Os Herdeiros" = Drama com: Sergio Cardoso, Odete Lara e Paulo Pôrto

-"Pobre Príncipe Encantado" = Comédia com: Wanderley Cardoso e Flávio Migliaccio

IMAGENS - Velharia: "GUMEX"

Outro vovô. Desta vez do atual gel fixador de cabelo. O GUMEX era encontrato pronto em potinho de vidro ou em pó (cor-de-rosa) que bastava misturar com água morna para a "goma" ficar pronta.
Deixava o penteado bem assentado. Principalmente nos anos 50 era muito usado pelos homens, pois a moda ditava o uso de cabelo duro e "colado" na cabeça (é só ver as propagandas daquela época). E a garotada copiava.
Qem não se lembra do eterno slogan "Dura Lex Sed Lex, no cabelo só Gumex" ? Seu criador foi o grande Ary Barroso, ao narrar um jogo de futebol transmitido pelo rádio e patrocinado pelo produto. Conta a história que isso ocorreu por acaso: por falta do que falar sobre o Gumex, lembrou-se da frase (em latim) tão cara aos legisladores da Roma antiga "Dura Lex Sed Lex" ("A Lei é dura, mas é a Lei"). Acrescentou o final em português e saiu o famosíssimo bordão (com perfeita rima).
O Gumex tinha duas pequeninas inconveniências: o cabelo precisava ser penteado rapidamente, pois o endurecimento era quase imediato. E, se passasse o pente depois de seco, soltava "escamas" parecidas com caspa. Mas a "experiência" fazia com essas coisas não acontecessem.



1963






Mais velharias aqui, aqui e aqui.

IMAGENS - Velharia: Maço de Cigarro - II

Mais maços de cigarro que estavam na "coleção" de boa parte da garotada da década de 50. Eram fáceis de achar, pois vendia muito.
O "Continental" foi um dos cigarros mais famosos do Brasil. Era forte prá caramba (mesmo assim, muitos aprenderam a fumar com ele). Que dureza! Mas esse vício era legal, chique, bem aceito, coisa de "homem", etc, etc, etc. Nos anos 60 essa marca começou a ser vendida, também, com filtro (ou "com ponta"). Deixou de ser fabricada em dezembro de 2006.
Abaixo, maços dos anos 50 e 60.







Mais cigarros aqui, aqui, aqui e aqui.

IMAGENS - Carro: "Mustang"

Mais uma belezura dos anos 60. Este abaixo é de 1964, ano de nascimento do Mustang, o modelo mais antigo da empresa.
Esse esportivo da Ford é produzido até hoje. Embora os atuais pouco tenham a ver com a versão inicial, continuam com o mesmo carisma.



IMAGENS - Velharia: chapéu masculino

Até o início dos anos 50 (ou um pouco mais) o chapéu ainda era um ítem obrigatório do vestuário masculino. Mas o seu tempo áureo foi nas décadas de 20 a 40.
O que antes era apenas moda, com o passar dos tempos, virou um costume dos homens. Não se usava mais apenas em ocasiões sociais, por elegância, mas também no cotidiano.
O chapéu (como muitas outras coisas) teve uma mãozinha do cinema americano para chegar à posição de destaque que alcançou aqui. Era usado pelos ídolos na grande maioria dos filmes.
As mulheres também usavam esse apetrecho. Mas, diferentemente dos homens, mais como atributo da moda para ocasiões especiais e nem tanto no dia-a-dia, rotineiramente.
Naquela época um móvel estava sempre presente na maioria das casas e outros recintos: a chapeleira, hoje usada como decoração de ambiente.
Três empresas fizeram história na produção de chapéu: "CURY", "RAMENZONI" e "PRADA".
Mas, pelas mudanças de hábito, os chapéus cairam em desuso, deixando de ser um produto de massa. E isso mudou o panorama empresarial dessa atividade.
A quase centenária "Cury", de Campinas-SP, adquiriu a (ainda mais antiga) "Ramenzoni" e, atualmente, é a maior fabricante do Brasil. É dela o chapéu que Indiana Jones (Harrison Ford) usa desde o 1º filme da série (1981), desenvolvido especialmente para o herói.
A outra fabricante, a histórica "Prada", de Limeira-SP, também já não existe mais.


Capéu e embalagem dos anos 30/40:




Propagande de 1956:

Veja também: (1) (2) (3)

IMAGENS - Anúncio: Margarina "Delícia"

Anúncio de 1961. Esse produto foi lançado em 1959 pela empresa nacional "SANBRA-Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro", hoje pertencente ao grupo americano "BUNGUE".
A "Delícia"continua sendo produzida até hoje e consta ser o primeiro produto alimentício, no Brasil, a ter controle de data de fabricação e prazo de validade.
E já que estamos falando nela, sabe qual é a diferença básica entre margarina e manteiga?
. . . Ótimo!

Mais anúncios aqui, aqui e aqui.

IMAGENS - Brinquedo: Jogo de Tamboretes

Brinquedo dos anos 50/60. Esse jogo é mais conhecido, hoje, por "tamboréu". É composto por uma espécie de pandeiro (um para cada participante) que é usado para rebater a bolinha ou petequinha de plástico remetida pelo adversário, alguns metros à frente. Não se jogava com rede separando os jogadores e, por isso, dava para brincar em qualquer lugar, inclusive, na praia.





Mais brinque aqui, aqui, aqui e aqui.

IMAGENS - Gibi: "Gabyy Hayes"

Gibi americano dos anos 50. O personagem-título (vivido por George "Gabby" Hayes) também existiu no cinema. Esse ator foi o mais famoso parceiro de Roy Rogers, nos anos 40 (que a criançada assistia aqui na década de 50). Foi o companheiro mais longevo do cowboy-cantor, tendo participado de dezenas de seus filmes.
O personagem "Gabby" foi muito querido também no Brasil. Quem não se lembra daquele ajudante desengonçado, rabugento e tagarela que criava as situações cômicas dos filminhos do "patrão". Por tudo isso, "ganhou" um gibi só para ele. Abaixo, dois exemplares dos anos 50.







Mais gibi aqui, aqui e aqui.

FATOS - Programas de TV: "O Mundo é das Mulheres"

Existiu de 1955 a 1964 na TV Paulista, em S.Paulo, e TV Continental(em menos tempo), no R. de Janeiro.
Foi o primeiro programa feminino de nossa televisão. Era uma atração semanal, em que cinco mulheres entrevistavam um convidado masculino em evidência no momento.
Wilma Bentivegna, Branca Ribeiro, Cacilda Lanuza, Vida Alves foram algumas das entrevistadoras que por lá passaram.
O time era comandado por HEBE CAMARGO, a única artista fixa do programa. Ela vivia viajando entre S.Paulo e Rio para fazer os dois programas. Hoje um programa é feito (gravado ou ao vivo) e tramsmitido para todos os estados do país. Naqueles tempos não existia rede e cada emissora vivia independentemente das outras do mesmo grupo. Cada uma fazia o seu programa (que passava só nela, na maioria das vezes).
Invariavelmente "O Mundo é das Mulheres" chegava ao seu final com o convidado (num clima de companheirismo e simpatia) concordando que . . . o mundo era das mulheres!
As jovens Cacilda, Wilma e Hebe estão na foto abaixo. É só identificá-las!





Outros programas aqui, aqui e aqui.

IMAGENS - Gibi: "Aí, Mocinho"

Gibi nacional. Foi publicado de 1949 a 1966, ininterruptamente. Continuou até os anos 80, mas sem a regularidade das quase duas décadas anteriores.
Alguns heróis do "velho-oeste" americano que se "apresentaram" nesse gibi ao longo de sua existência: Durango Kid - Tim Holt - Monte Halle - Tom Mix - Kit Karson - Roy Rogers - Buck Jones - Bat Masterson - David Crockett - Gavião Negro - Paladino do Oeste - Homem do Rifle.
Era um mundo de fantasia em que os "mocinhos" sempre ganhavam dos "bandidos". Bons tempos aqueles !


Gibi de 1951:


Gibi de 1964:


Mais gibis aqui, aqui e aqui.

IMAGENS - Alimento/Bebida: Sorvete "KIBON"

A empresa Kibon instalou-se no Brasil em 1941, na cidade do Rio de Janeiro. Vinha da China e ainda não tinha esse nome.
Já no ano seguinte começou a produção e os carrinhos amarelos já estavam circulando pelas praias cariocas.
Os primeiros sorvetes da família Kibon foram: ESKIBON e CHICABON (ainda no mercado, quase 70 anos depois!).
No início adotou o nome de "SORVEX" para os sorvetes. Nenhum motivo especial para isso. Nos anos 40 e 50 era "chique" usar o sufixo "EX" no nome de produtos. O meio publicitário achava que a denominação ficava mais chamativa e forte. Lembram-se de Gumex (fixador de cabelo), Panex (panela de pressão), Erontex (corte de tecido), Durex (fita adesiva), Rolex (relógio de pulso), Pirex (utensílio de vidro), e outros?
No final da década de 40 a marca Kibon já era super conhecida do público, graças à qualidade do produto e, principalmente, pela propaganda maciça no Rio. Nos anos 50 aproveitou a nova mídia que chegava ao Brasil: divulgou seu produto no programa de grande audiência "Sítio do Pica-Pau Amarelo" e patrocinou, sozinha, um outro chamado "Grande Ginkana Kibon" (que permanceu no ar por muitos anos).
Nos anos 60 a marca já estava na cabeça de brasileiros de todos os pontos do país. Não mais só com sorvetes, mas com outras guloseimas (balas, chicletes, chocolates, cereais, sucos em pó, etc). A Kibon trouxe o sorvete para o Brasil e até hoje conserva a liderança no mercado.
Seu antigo logotipo ("K" azul) foi mudado em 1999, para o contorno de um coração estilizado na cor branca em fundo vermelho. Muitos desaprovaram esse rompimento com o passado. Mas, com certeza, foi por motivos internos da empresa (não por razões mercadológicas, acredita-se).

Anúncio de 1955. Notar o "sorvex".



Brinquedo da Estrela, dos anos 50. No perfil existia desenho colado na madeira. Notar o "sorvex" no carrinho.


Lata de sorvete dos anos 50. Depois de "usada" servia de guarda-treco. Notar o "sorvex".




IMAGENS - Velharia: Catálogo de Natal

Uma amostra do que a criançada americana pedia ao Papai Noel (Santa Claus), no ano de 1956.










IMAGENS - Velharia: Cidade de Aparecida

Centro. Rua Monte Carmelo nos anos 50. Na época era a rua mais importante da cidade. Ligava a parte baixa à alta, onde se encontrava a Basílica de N. Senhora Aparecida (não existia, ainda, a Basílica nova). Todos os carros visitantes desciam por essa ladeira íngreme, inclusive os pesados caminhões cheios de romeiros na carroceria, sem qualquer proteção. A Santa protegia, pois nunca se soube de acidente sério naquele trecho.
Nessa foto, tirada do início do morro, é possivel ver as torres da igreja no alto. No lado esquerdo do automóvel (importado) fica, ainda hoje, a pracinha da Capela de São Benedito. No lado direito, um pedaço da fachada do "Cine Ópera", que era muito bom. Como os grandes cinemas da época, ele também tinha uma parte com cadeiras "Pullman", mais confortáveis e, por isso, mais caras.




Veja mais aqui.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

AVISOS - MURAL DE LEMBRETES

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FATOS - Notícias da Época - 1º transplante de coração

"O primeiro transplante de coração humano no mundo foi realizado ontem, no "Groote Schuur Hospital", na Cidade do Cabo, África do Sul.
A intervenção cirúrgica foi feita pela equipe médica chefiada pelo cirurgião sul africano Christian Barnard, de 44 anos de idade, e durou aproximadamente 5 horas. Foi um sucesso, conforme informou o Hospital.
O paciente, com doença cardíaca incurável, já recuperou os sentidos e seus estado é satisfatório. Ele tem 54 anos e a doadora, falecida em um acidente , tinha 25". Em 04/12/1967.




Outras notícias aqui, aqui e aqui.

FATOS - Programas de TV: "Se o Mar Contasse"

Novela levada ao ar em 1964 pela TV TUPI (emissora campeã de audiência na época).
A história se desenrola numa aldeia de pescadores, envolvendo briga entre pobres e ricos, chantagem, tragédia e outros componentes dramáticos ainda hoje utilizados para "prender" a atenção dos telespectadores.
Interessante notar que alguns dos protagonistas estão por aí, firmes no batente quase 50 anos depois:
-Henrique Martins (fazendo novela na Record)
-Ana Rosa (do cast da Globo)
-Elias Gleiser (idem Globo)
-Luiz Gustavo (idem Globo)
-Rolando Boldrin (grande nome da nossa música de raiz)


Cena da novela: Henrique Martins, Ana Rosa e Elias Gleiser


Cena da novela: Ana Rosa e Luiz Gustavo

Mais programas aqui e aqui.

FATOS - Parada de Sucessos

Outras músicas que foram sucessos em 1962:

-"Prelúdio para Ninar Gente Grande" ou "Menino Passarinho" (Luiz Vieira)

-"Estão Voltando as Flores" (Helena de Lima)

-"Multiplication" (Bobby Darin)

-"Tu Sabes" (Martha Mendonça)

IMAGENS - Velharia: São Paulo de Antigamente

"BURACO DO ADEMAR". Quem não o conheceu, certamente já viu imagens ou ouviu falar, mesmo não sendo da cidade. Foi uma passagem subterrânea para veículos (pequeno túnel) que existiu em São Paulo, sob a Avenida São João (Praça do Correio), no Vale do Anhangabaú. Construído em 1951, ficou popularmente conhecido por essa denominação (jocoza), em "homenagem" ao seu realizador, o Gov. Ademar de Barros.
Sem dúvida foi um símbolo da São Paulo antiga que os paulistanos curtiram por décadas.
Em 1988 desaparecia para dar lugar às obras de urbanização da região.


1951:


1957



Anos 50



IMAGENS - Velharia: Maço de Cigarro

Muitos guardam ou já guardaram (de modo organizado ou não) coisas de uma mesma espécie, como hobby ou profissionalmente. Isso é colecionismo. Quem nunca colecionou algo na infância/adolescência? Nos anos 50 a garotada fazia muito disso, sem grandes pretenções e com coisas baratinhas ou que nada custavam (pois a "verba" era curta).
Era mais um juntamento de "trecos" do que uma coleção. Mas como divertia e ajudava a passar o tempo!
Não se exigia muito. Era só escolher o "tema" e começar a procurar. Qualquer coisa podia ser objeto de "armazenamento" (às vezes em lugares "secretos" do quarto ): figurinhas que vinham em bala, tampinhas de garrafa, brinquedinhos de brinde, fotos de artista do cinema americano, caixas de fósforo, chaveiros, rótulos de bebida, insetos mortos(?) e ...maços de cigarro! (os adultos chamavam tudo isso,"carinhosamente", de bagulho).
As carteiras de cigarro (como alguns chamavam) exerciam um fascínio muito grande na criançada. Não custavam nada, geralmente bem coloridas, fácil de encontrar e com uma profusão de marcas. Achar de uma marca estrangeira era o máximo!
Ninguém vivia revirando lixo à procura desses "tesouros". Eram achados jogados na rua e na calçada (atualmente os "sugismundos" tomaram jeito, um pouco). Essa procura na rua por maço de cigarro, hoje, seria inimaginável. Seria reprimida e abortada pelos pais. Naquela época, não. Era uma coisa muito natural. O cigarro estava presente no dia-a-dia das pessoas. Fumava-se em tudo quanto era lugar e ocasião, inclusive dentro de casa (brincando com os filhos, recebendo visitas, nas refeições, etc).
Mas, certamente, nenhum desses "colecionadores" mirins virou fumante quando adulto por guardar maços vazios!
Algumas marcas que existiam: Continental, Marusca, Finesse, Luiz XV, Colúmbia, Macedônia, Mistura Fina, Pullman, Lincoln.
Com os maços repetidos eram feitas "cordas" ou "correntes", usadas em alguma brincadeira inventada para isso (a imaginação era fértil).








IMAGENS - Revista: "Mistério Magazine, de Ellery Queen"

Revista de contos policiais que começou a ser publicada no Brasil em 1949, pela antiga "Editora Revista do Globo S/A", de Porto Alegre-RS.
Ela não era a única do gênero (havia a "X-9", a "Meia Noite", e outras). O material usado era ruim (capa mole e papel de segunda) e, por isso mesmo, custava pouco. Não era revista em quadrinhos, mas só de textos.
Como se pode ver abaixo, suas capas eram chamativas e apelativas, com ilustrações consideradas bastante fortes para a época.


1951:

1956:

1957:



IMAGENS - Cartaz: Seriado "O Besouro Verde"

Mais um super-herói americano sem super poderes (como o Batman, Flash Gordon e muitos outros). Além de lutar com os bandidos, tinha que fugir da polícia, que o considerava um fora-da-lei.
Nas horas vagas, quando não estava brigando com o submundo do crime, ele era um pacato dono de jornal, em Chicago (diferente de Batman, que era um milionário desocupado).
Para ajudá-lo na "limpeza" da cidade (que a bandidagem tomava conta) tinha a ajuda do companheiro oriental "Kato" (seu mordomo na vida "civil") que era muito bom em artes marciais (atentar para o tipo de máscara que ele usava).
O Besouro foi criado para o rádio, nos anos 30. Na década seguinte chegou ao cinema americano. Aqui, só nos anos 50 a garotada pôde assistir aos seus seriados. Eles tinham pouco mais de 10 capítulos (como todos os outros) com duração de 15 minutos cada um, passava antes do filme principal (que era de censura livre, é claro) e em apenas um determinado dia da semana. Nos anos 60 a TV americana produziu uma nova versão, que passou aqui também.
Destaque especial para o histórico tema musical. Era uma musiquinha formada por sons que pareciam zumbido de inseto. Mas ... era, nada mais nada menos, que a famosa música clássica (de compositor russo) "THE FLIGHT OF THE BUMBLEBEE" ( "O Vôo do Besouro"). São aproveitadas as partes em que um instrumento da orquestra imita sons do ruído de abelhas, besouros, mosquitos, etc. Vale a pena ouvir um pedacinho, para relembrar os velhos tempos de matinê (clicar na telinha abaixo).Agora uma curiosidade "ginasiana": a ciência mostra que o vôo do besouro é impossível, pelo seu tamanho em relação às asas pequenas e finas.
(Mas, não sabendo disso... ele voa!).
Em 2011 está prevista estréia de nova versão do "Besouro Verde", em final de produção.





Outros seriados aqui, aqui e aqui.