Este blog é uma REVISTA ELETRÔNICA QUINZENAL para a turma dos "ANOS DOURADOS" relembrar e matar saudades da infância e adolescência. E, também (porque não?), para os MAIS NOVOS conhecerem coisas da época e o que se passava naqueles tempos.
FOTOS dos símbolos e ícones dos ANOS 50/60 (e dos 40/70), tiradas da WEB e reunidas num só lugar, com algumas informações do PASSADO.
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Um dos inesquecíveis locutores de futebol do rádio brasileiro: Fiori Gigliotti.
Em toda sua vida profissional atuou em diversas emissoras paulistas (nos últimos anos, também na televisão) mas, sem dúvida, sua época de ouro foi nas rádios Bandeirantes (por 38 anos!) e Panamericana (a Jovem Pan de hoje). Nelas ele passou os anos 50 e 60.
Foi o criador de alguns dos bordões mais famosos do mundo da transmissão esportiva, como "O tempo passa. Aguenta coração", "Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo", "Crepúsculo de jogo, torcida brasileira".
Quem, naqueles tempos, nunca ficou grudado no velho rádio "a válvula" (da família) ou com um radinho de pilha (Spica, Mitsubishi, etc) quase colado no ouvido para acompanhar a narração de um jogo de futebol. O som não era grande coisa, mas lá estava o Fiori com suas descrições emocionantes e suas alegres frases de efeito.
anos 50
anos 60
Seu peculiar modo de narrar levou os lances para os "olhos" do ouvinte por mais de 50 anos.
PEGUE SEU RADINHO DE PILHA E OUÇA FIORI EM PLENA AÇÃO. É SÓ CLICAR!
Crepúsculo de jogo, torcida brasileira! Fecham-se as cortinas e termina o grande espetáculo!: Fiori Gigliotti faleceu em 08 de junho de 2006, em S. Paulo.
Clique aqui para ler sobre outros "monstros" do futebol no rádio: Pedro Luiz e Mário Moraes.
Programa com artistas da "velha guarda" apresentado na TV RECORD por quase dois anos (1965/1966). Era comandado por dois ícones da nossa música: ELIZETH CARDOSO e CYRO MONTEIRO e conseguiu a proeza de agradar a todo mundo: super elogiado pelos críticos e adorado pelo seu público.
Na verdade, o programa foi criado para trazer de volta ao palco os artistas que já estavam sendo alijados do "show business", por não pertencerem aos movimentos musicais que dominavam a época (principalmente a nova MPB e a jovem guarda). Enquanto durou conseguiu resgatar do injusto esquecimento alguns "velhos" intérpretes (como Orlando Silva, Emilinha Borba, Sílvio Caldas, Araci de Almeida, João Dias e outros).
Mas, também era convidada a nova geração de cantores (Elis Regina, Jair Rodrigues, Chico Buarque, etc). Essa mescla foi o grande diferencial do Bossaudade. Era gravado em S.Paulo (no Teatro Record) e começou sob a direção de Manoel Carlos (sim, o consagrado novelista da Globo). Posteriormente (janeiro/66) passou a ser dirigido pelo grande diretor Nilton Travesso. Essa mudança foi feita para que o primeiro voltasse a se dedicar exclusivamente a um outro sucessão da emissora: "O Fino da Bossa".
lançado em 1966
A estréia, muito aguardada, deu-se em 14.07.1965 e foi exibida na televisão algumas semanas depois.
Clique na telinha para ver e ouvir Elizeth e Cyro cantando ("Tem Que Rebolar").
Revistinha lançada em 1960, que a editora ("Abril Didática") pretendia transformar num material auxiliar do professor e do aluno na vida escolar (e com isso, logicamente, "vender que nem água").
1960
O objetivo, propalado na época do lançamento, era tornar o estudo "mais instrutivo" e "mais divertido" para a infância e a juventude (públicos-alvo).
1961
1962
Realmente era uma bela revistinha. Muito colorida, bem ilustrada e com ótimo conteúdo para estudo.
Saiba aqui o que aconteceu com ela e (possivelmente) o motivo.
Incrível a longevidade desse livro escolar, de autoria do professor paulista Thomaz Paulo do Bom Sucesso Galhardo.
Foi publicado pela primeira vez no início da década de 1.880!!! Com ampliações e modificações (feitas ao longo do tempo por discipulos) ela chegou até os anos 90!!!
1939
1951
Por essa cartilha a alfabetização se processa pelo método da SILABAÇÃO: aprende-se a silaba, depois a formação de palavras e, por fim, a estruturação de frase.
1964
1964
O autor entendia ser a forma mais adequada para o nosso "ensino primário". Realmente, pelo menos até os anos 60, a maioria dos alfabetizandos aprendia a leitura e a escrita por esse processo.
Para a nossa prateleira mais duas obras de importantes nomes da moderna literatura brasileira: Jorge Amado e Érico Veríssimo (escritas em 1969 e 1967, respectivamente)
Mineiro de Ituiutaba, foi cantor de grande destaque nos anos 60 e 70.
Como tantos outros, começou a perseguir o sonho do mundo artístico apresentando-se em programas de calouro.
1964
No início da década de 60 foi "tentar a sorte" em S.Paulo. E a trajetória de estrondosos sucessos teve início com a gravação quase imediata do primeiro disco (um 78 rotações). Aí não parou mais, gravando vários compactos e LPs nas diversas gravadoras por onde passou (RGE, Continental e RCA Victor).
1964
Com a música "Professor Apaixonado", em 1965 estourou em todo o país.
Em 1968 outro mega sucesso: "Férias na Índia".
1968
No ano seguinte teve abertas as portas de diversos países com "A Namorada Que Sonhei" (para alguns, indevidamente, "Receba as Flores Que lhe Dou").
1969
Entrou nos anos 70 com um impressionante estoque de gravações bem sucedidas.
Clique nas telinhas abaixo para relembrar dois marcantes sucessos de Nilton César:
É um suspense policial americano, legítimo representante dos famosos filmes "noir" dos anos 40/50.
Foi lançado em 1950 mas, sabe-se lá porque, só veio a ser exibido no Brasil em 1963.
1950
Vamos à historia do filme:
Humphrey Bogart é "DIXON", um decadente roteirista de cinema que vem atravessando longo período de falta de inspiração para fazer seu trabalho.
A situação é ainda mais agravada pelo seu temperamento explosivo, que o afasta das pessoas.
1963
Por isso acaba aceitando, a contragosto, trabalho para roteirizar uma obra de pouca qualidade. Está tão desmotivado com essa empreitada que paga a uma conhecida para ir à sua casa resumir-lhe a história (que ela conhecia por já ter lido o livro).
Isso é feito (parece que nada mais) e a moça vai embora, bem tarde da noite.
Na manhã seguinte ela é encontrada morta!!! Quem é o principal suspeito? Dixon, "of course"!
Para sua sorte, a bela vizinha da frente ("LAUREL") lhe dá um álibi que o livra das "garras da lei" (ela acreditava que ele era inocente)
Dixon e Laurel
Os dias passam e os dois acabam se apaixonando.
Mas, ao presenciar um ato brutal de Dixon em que ele agride uma pessoa e mostra todo o seu comportamento super violento, ela começa a ter dúvidas sobre sua inocência.
Seven Up ("sevenap") chegou ao Brasil nos anos 50, após muito sucesso junto aos americanos.
Até o final da década seguinte esse refrigerante de limão ainda podia ser encontrado por aqui. Depois sumiu.
1960
Voltou novamente nos anos 80 e 90. Em 1995 Seven Up patrocinou o time de futebol do Botafogo-RJ (lembram-se do grande Túlio?), que acabou ganhando o Campeonato Brasileiro daquele ano.
tampinha de garrafa americana dos anos 50
Há muito não mais é comercializado por aqui, embora continue nos Estado Unidos e outros países.
Uma curiosidade: na garrafa da atualíssima "H2OH", ao lado de sua composição química, aparece escrito "Seven Up" (???).