Este blog é uma REVISTA ELETRÔNICA QUINZENAL para a turma dos "ANOS DOURADOS" relembrar e matar saudades da infância e adolescência. E, também (porque não?), para os MAIS NOVOS conhecerem coisas da época e o que se passava naqueles tempos.
FOTOS dos símbolos e ícones dos ANOS 50/60 (e dos 40/70), tiradas da WEB e reunidas num só lugar, com algumas informações do PASSADO.
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Mostramos alguns dos históricos "jingles" (anúncios musicados) veiculados na nossa televisão dos anos 50 e 60 (também ouvidos nas rádios).
As simpáticasmusiquinhas ficaram gravadas na memória da garotada daquela época. Vamos relembrá-las? É só clicar nas telinhas abaixo.
"ESSO" - Protagonizado pelas "gotinhas" (de gasolina). Foi criado nos anos 50 para os intervalos comerciais do mais importante noticiário da década , o "REPÓRTER ESSO" (matéria AQUI).
"COBERTORES PARAHYBA" - Criado quando da inauguração da pioneira TV TUPI-S.Paulo(1950)para seu uso. Na década seguinte é que foi adaptado para servir como anúncio da fabricante de cobertor.
"CASAS PERNAMBUCANAS" - Do iníciodosanos 60, foi praticamente veiculado em todos os invernos da década.
"VARIG" - Criado nos anos 60 para promover a nova rota Rio de Janeiro/Lisboa da empresa aérea.
O "Show do Dia 7" se constituiu num dos grandes momentos da TV RECORD (emissora paulista que foi a "Globo dos anos 60", em termos de prestígio/audiência e realizações) no período de 1965 a 1969.
Foi criado e dirigido por uma equipe formada por grandes nomes da área: Nilton Travesso (diretor de renome), Manuel Carlos (o novelista), Raul Duarte (roteirista de TV) e o Tuta (hoje, presidente da Rádio Jovem Pan).
1968
Era um programa de variedades exibido todo dia 7 de cada mês (daí o nome) que apresentava quadros de humorismo, música, entrevista, moda, etc. A emissora utilizava seu gigantesco elencodeestrelas (na época dizia-se "cast", que era mais "chic") como: Roberto Carlos, Simonal, Elis Regina, Elizeth Cardoso, Agnaldo Rayol, Jair Rodrigues, Zeloni, Ronald Golias, Jô Soares, Renato Corte Real, Walter D'Ávila e mais uma infinidade de artistas de destaque, além de diretores e técnicos de primeira categoria.
Roberto Carlos (acompanhado pelo famoso conjunto "The Jordans")
Esse programa "de fôlego" (começava às 20 horas e ia até quase meia-noite!) era transmitido também para o Rio de Janeiro, por uma emissora parceira (TV RIO) não pertencente ao grupo Record. Em São Paulo pelo "canal 7" e lá pelo "canal 13". Desse modo (com números) eram conhecidos os canais em cada estado brasileiro. Não existiam, ainda, as redes nacionais como hoje.
Agnaldo Rayol com os fantásticos homoristas Zeloni, Renata Fronzi e Walter D'Ávila
Em quase toda a década de 60 a Record foi imbatível em popularidade (lembram-se dos Festivais?).
Blota Júnior, Sonia Ribeiro (sua esposa) e Randal Juliano se revezavam nas apresentações do programa, secundados por outros importantes nomes como Idalina de Oliveira e Clarice Amaral.
Ah! Não podemos deixar de dizer que o "Show do Dia 7" era um programa de auditório.
Relembre dois grandes momentos desse programa nas telinhas abaixo.
(o incrível Wilson Simonal "regendo" a platéia)
(Otello Zeloni com o humorista português Raul Solnado, que estava sempre por estas bandas)
De 1967. Sempre em moda para ocasiões especiais que não exijam "traje longo". De zibelina preta, mangas curtas, botões de strass e saia abrindo em godê.
De1967. Duas peças em gabardine de algodão escocesa. Vestido sem mangas e com decote quadrado. Casaco reto na frente e com quatro botões. Atrás é enviasado e com mantingale.
De 1959. Vestido com enfeite de renda no peitilho ("jabot") plissado e terminando em festões brancos. Em "toile" vermelha.
Esse garoto calvo, arteiro, inteligente e engraçado (chamado de "HENRY" pelos gringos lá de cima) foi criado no início dos anos 30 especialmente para tiras de jornal americano.
No Brasil (chegou nos anos 40 , se popularizou e viveu sua glória nas duas décadas seguintes) recebeu o nome de "PINDUCA" e mais tarde, com menos sucesso, "Carequinha".
anos 50
Nos anos 70, já com popularidade bem reduzida, teve parte de seus gibis republicada pela Editora Vecchi, em formato menor e com esse segundo nome (que não pegou).
1952
Detalhe curioso: No início, ele era mudo.Depois passou a falar alguma coisinha (por isso podem ser encontrados alguns raros "balõezinhos" seus, quando foi para os gibis). Não podia ou deveria ser de outro jeito, pois nem boca ele tinha ("detalhe" que passava despercebido pela garotada).
1948 (com ele falando)
Ainda nesta edição você poderá ver matéria sobre Pinduca falando português.
Desta vez é um disco 78 rotações, de 1966, que vamos rodar na nossa Vitrola: os GOLDEN BOYS com a música "ALGUÉM NA MULTIDÃO" (dos tempos da gloriosa "Jovem Guarda").
Vamos relembrarcomo eram alguns dos personagens mais antigos da vitoriosa TURMA DA MÔNICA (inclusive a própria) nosanos 50 e 60? Esse pessoal começou suas aventuras em tirinhas de jornal.
No final da tarde do dia 4 de fevereiro de 1969 os dirigentes da CBD-Confederação Brasileira de Desportos reúnem-se para definir os integrantes da nova comissão técnica da Seleção Brasileira (com destaque, é óbvio, para o técnico).
Mas não era esperada nenhuma surpresa, com Aimoré Moreirapraticamente escolhido. Logo após o término da reunião saiu a notícia: O novo técnico da seleção canarinho é ... o JORNALISTA e RADIALISTAJOÃO SALDANHA!!! (paradoxalmente, um crítico feroz dos cartolas da CBD).
Gaúcho e morando no Rio desde criança, só começou a aparecer no futebol quando aceitou "quebrar o galho" do Botafogo (mantinha antigo vínculo com o clube) aceitando dirigir a equipe como "tapa buraco" até a escolha definitiva de um outro profissional. Era o ano de 1957 e o time acabou sagrando-se campeão carioca! Então ele continuou a "experiência" de ser técnico e o destino quis que fosse campeão novamente no ano seguinte!
Ele com Antonio dos Passos (chefe da comissão técnica da seleção)
Mas essa não era a vida que Saldanha queria e foi, então, para o rádio, televisão e jornal ("ÚLTIMA HORA") onde construiu a imagem de "profundo conhecedor de futebol" com seus comentários.
Esse era o João Saldanha, que deixou o Brasil perplexo por ter sido escolhido para o comando de uma seleção com muito pouca experiência dentro das quatro linhas.
Houve muita gritaria por ele não ser diplomado em Educação Física, principalmente pela Escola Nacional, entidades de classe e mídia (em solidariedade aos inúmeros técnicos formados e de grande vivência no futebol brasileiro).
Lembram-se do "atrito" com o Presidente Médici sobre a exigência de convocação do Dadá Maravilha? Muitos juram que nada disso aconteceu e que a história foi "plantada" pelo próprio Saldanha depois de "ser saído" da seleção.
E quando ele disse que Pelé não poderia jogar a copa porque estava cego!
Mas a vida na seleção foi seguindo, cheio de turbulências (mais pelo gênio dele), até que em 18 de março de 1970 (seis dias antes do embarque para o México) Joao Saldanha foi sumariamente demitido e, no mesmo dia, substituído por Zagalo que "chegou lá", para a alegria de todos (com as "feras do João", ou parte delas).
Mais um BOLETIM(desta vez, de 1957)para relembrar coisas do "Grupo Escolar" dos anos 50.
Por sinal, de um alunobem comportado e que "passou de ano" com nota muito boa (88). Nossos cumprimentos!
Aproveite e veja AQUI matéria completa sobre o BOLETIM e AQUI sobre a histórica "Caixa Escolar" (que contraria a alegação de pseudos entendidos de que nos anos 50 a escola era apenas para uma elite!).
Exceto no 1º (mais direcionado à alfabetização), nos demais "anos" (2º - 3º e 4º) do antigo Curso Primário (do "Grupo Escolar") o ensino da ARITMÉTICA ganhava uma ênfase muito grande.
Assim, a criançada (a maioria, pelo menos), chegava ao "Ginásio" com um sólido aprendizado dos Números, das Quatro Operações, das Frações, etc.
E, além disso, com a tabuada na "ponta da língua" (tão imprescindível para se fazer as "continhas de vezes" e resolver "problemas".
No Curso Ginasial, segunda etapa da vida escolar (1ª - 2ª - 3ª e 4ª "séries"), a ARITMÉTICA era substituída pela "terrível" MATEMÁTICA e a sólida base trazida do Primário era que permitia superar as "complexidades" dessa nova matéria.
(até a Emília sabia disso tudo, não é? Seu "pai" escreveu esse livro em 1935 e a capa é de um exemplar dos anos 50)
Voltamos ao nosso calado, injustiçado (por não ter a fama que merecia), meio barrigudo e divertido "PINDUCA", que foi publicado no Brasil até o início dos anos 60.
1948
1953
Na década de 70 teve uma parte de seus gibis republicada pela Editora Vecchi, em formato menor e com o nome de "Carequinha".
1957
1956
1959
Pinduca em tirinhas de jornal:
1957
1967
Não deixe de ler matéria nesta mesma edição sobre o Pinduca original (americano), o "Henry".
Mais um supercarro dos Anos Dourados que foi exibido no "Salão Internacional de Veículos Antigos" de São Paulo (novembro/2012): o JAGUAR S-TYPE, ANO 1966.
Esse carro foi fabricado de 1963 até 1968 e era muito mais sofisticado que seu antecessor, o MARK 2 (criado em 1959).
A fabricante "JAGUAR CARS" foi fundada em 1922 na Inglaterra (mas só ganhou essa denominação em 1945) e, em toda sua história, passou por diversas "mãos", inclusive a FORD.
Hoje está instalada em Birmingham e Liverpool e pertence ao poderoso conglomerado "TATA MOTORS", da Índia (também dona de outra marca inglesa famosa, a "LAND ROVER".
Comissão da Câmara de Ribeirão Preto-SP apresenta relatório recomendando a cassação do mandato de 3 vereadores por tentativa de suborno e extorsão.
15.05.1965
Governo brasileiro decide enviar contingente militar em missão de paz à República Dominicana, na América Central, atendendo pedido da Organização dos Estados Americanos-O.E.A.
25.07.1961
Divulgado o término da construção de um protótipo deautomóvel movido à energia solar por cientistas da Universidade de Israel.
05.07.1960
Empresa aérea VARIG inaugura oficialmente voo sem escala entre Brasília e Nova Iorque, com avião Boeing 747-430.
AQUImais acontecimentos que viraram notícias nos anos 50/60.
OSCARITO, MAZZAROPPI e ZÉ TRINDADE: essa "trinca" divertiu milhões de brasileiros, num tempo em que o cinema era o grande hábito de lazerda família (tanto nas grandes como nas pequeninas cidades do interior).
1958
1959
1959
Mais "Cinema Brasileiro" AQUI e AQUI(junto com "Parada de Sucessos")