Os anos 50 foram pródigos em "aparecimentos" de OBJETOS VOADORES NÃO IDENTIFICADOS nos céus do Brasil e do mundo todo. Eram os nossos velhos conhecidos DISCOS VOADORES (ou OVNIs, ou OANIs ou UFOs), que "geralmente" vinham de Marte.
A qualquer notícia sobre essas "ocorrências" os preocupados terráqueos davam asas à imaginação, numa verdadeira epidemia que os jornais e revistas (e gibis, é claro) sabiam explorar muito bem: vira e mexe noticiavam a "visita" de um deles (uma pequena amostra, logo abaixo)
Não foi à toa a grande produção de filmes sobre esse tema. Hollywood não deixaria de faturar em cima. Só para exemplo: "Invasão dos Discos Voadores"(AQUI) - "Invasores de Marte"(AQUI) - e o fantástico "O Dia Em Que A Terra Parou", de 1951(AQUI).
Mas, para nós, um caso se tornou emblemático, devido à repercussão alcançada pela extensa cobertura feita por "O Cruzeiro", até então a mais importante revista brasileira de variedades da época:
23.10.1954
22.10.1957
21.02.1958
23.07.1959
1959
Mas, para nós, um caso se tornou emblemático, devido à repercussão alcançada pela extensa cobertura feita por "O Cruzeiro", até então a mais importante revista brasileira de variedades da época:
"O CASO DA ILHA DA TRINDADE"
Eram fotos tiradas por Almiro Baraúna de um DISCO VOADOR sobrevoando a Ilha da Trindade (litoral capixaba) na manhã do dia 16 de janeiro de 1958. O fotógrafo civil estava no navio-escola "Almirante Saldanha", a convite da Marinha, para acompanhar pesquisas oceanográficas.
De toda a tripulação (dezenas de pessoas) apenas ele e dois amigos declararam ter visto o disco.
Nos dias atuais esse fato é considerado um embuste montado com depoimentos falsos e truques fotográficos. Na época a própria Marinha do Brasil já demonstrava ceticismo. Mas há quem entenda o contrário.
Essas eram as fotos do "disco de Trindade"
ampliação de uma delas:
Matéria da revista "O CRUZEIRO", de 08 de março de 1958:
Outros acontecimentos dos anos 50 e 60 AQUI.