sexta-feira, 15 de outubro de 2010

IMAGENS - Gibi: "All-True Crime"

Gibi americano que quadrinizava casos de crimes reais.
Revistas desse tipo (com conteúdo forte de terror, nudez, violência, etc) grassavam pelo país. Essa situação evoluiu tanto que, em 1954, sob intensa pressão dos políticos e associações civis, as editoras de gibis ("comics") resolveram implantar um código de ética (que não deixava de ser uma auto-censura).

1947



1948



Um selo reproduzido na capa indicava que o produto havia sido aprovado ("comics code authority"). Estudiosos até hoje debatem esse sistema. Muitos argumentam que a criatividade dos autores da época foi tolhida, não se preocupando com a inadequação desses quadrinhos para a rapaziada (não só dos Estados Unidos) que, afinal, sera o seu mais direto consumidor.


1951


 
Anos depois essa auto-regulamentação chegou ao Brasil. Começou em 1960/61 e atravessou a década. Nossos gibis também passaram a trazer o selinho impresso na capa, indicando que estava de acordo com a versão brasileira do tal código de ética (mera papagaiada?)

Anos 60





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